Vitória surpreendente nos 1.500 metros
O norte-americano Cole Hocker conquistou a medalha de ouro nos 1.500 metros, beneficiando da estratégia infeliz do norueguês Jakob Ingebrigtsen, que atuou como ‘lebre’ involuntária. Ingebrigtsen, que liderou a corrida desde o início, perdeu posições nos últimos 100 metros e terminou em quarto lugar.
Corrida histórica
A prova dos 1.500 metros destacou-se pela profundidade dos resultados, com quase 10 atletas a terminarem abaixo dos 3.30,00 minutos. Hocker venceu com um tempo de 3.27,65, estabelecendo novos recordes olímpico e norte-americano. O britânico Josh Kerr, campeão do mundo, ficou em segundo com 3.27,79, e o bronze foi para o também norte-americano Yared Nuguse, com 3.27,80.
Os quenianos Timothy Cheruiyot e Abel Kipsang terminaram em 11.º e 12.º lugares, respetivamente, algo inesperado para um país tradicionalmente forte no meio-fundo. No entanto, Faith Cherotich conquistou o bronze nos 3.000 metros obstáculos, com um recorde pessoal de 8.55,15.
Outros destaques
Nos 3.000 metros obstáculos, a bareinita Winfred Yavi venceu com um novo recorde olímpico de 8.52,76, seguida pela ugandesa Peruth Chemutai e pela francesa Alice Finot, que estabeleceu um novo recorde europeu com 8.58,67.
Provas de velocidade e lançamento
Nos 200 metros femininos, a norte-americana Gabrielle Thomas venceu com 21,83 segundos, à frente da santa-lucense Julien Alfred e da compatriota Brittany Brown. No lançamento do martelo, a canadiana Camryn Rogers dominou com um lançamento de 76,97 metros, superando a norte-americana Annette Nneka Echikunwoke e a chinesa Zhao Jie.
Domínio no salto em comprimento
O grego Miltiadis Tentoglou manteve o seu domínio no salto em comprimento, defendendo o título olímpico com um salto de 8,48 metros. O jamaicano Wayne Pinnock ficou em segundo lugar, com 8,36 metros, e o júnior italiano Mattia Furlani surpreendeu com um salto de 8,34 metros, conquistando o bronze.