Detalhes sobre a acusação e afastamento do agente responsável
O ministro da Administração Interna do Chile, Luis Cordero, anunciou que um agente da polícia foi formalmente acusado pela morte de dois adeptos do Colo-Colo junto ao Estádio Monumental, na comuna de Macul, momentos antes do jogo frente ao Fortaleza, a contar para a Taça Libertadores. As causas exatas da morte das vítimas — um jovem de 18 anos e uma criança de 13 — ainda estão a ser investigadas, mas o responsável pela pasta confirmou a acusação e o afastamento do oficial que conduzia o veículo que lançava gás lacrimogéneo.
Possível cenário que levou à tragédia durante o tumulto no estádio
A principal hipótese sugere que os dois adeptos ficaram encurralados sob uma vedação metálica devido à multidão que tentava aceder ao estádio, sendo posteriormente atropelados por um veículo policial com gás lacrimogéneo que terá passado por cima da estrutura. O ministro referiu ainda que, contrariamente ao desejo dos organizadores do evento desportivo, o jogo não será retomado nas próximas horas, devido às preocupações com a segurança e aos graves incidentes ocorridos fora do recinto.
Possíveis sanções ao clube chileno após o trágico episódio
Entretanto, a coordenadora do programa Estadio Seguro, Pamela Venegas, apresentou a sua demissão ao ministro Cordero, a qual foi imediatamente aceite. Neste momento, o Colo-Colo arrisca enfrentar sanções que poderão ir desde multas significativas até à expulsão da competição internacional.
