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Rafa Mir Enfrenta Acusão de Agressão Sexual: Juíza Encontra “Incoerências” na Sua Versão

- Rafa Mir Enfrenta Acusão de Agressão Sexual: Juíza Encontra "Incoerências" na Sua Versão

Relato da alegada vítima considerado “coerente”

Rafa Mir, avançado espanhol do Valência, enfrenta um processo de investigação por alegada agressão sexual a uma jovem de 21 anos, ocorrida no dia 2 de setembro. Embora se encontre em liberdade condicional e sujeito a medidas cautelares, o jogador não está a conseguir convencer a juíza com a sua defesa.

Mir negou as acusações, alegando que as interações foram consensuais. No entanto, as declarações prestadas tanto pelo jogador como pela denunciante têm apresentado discrepâncias significativas.

Incoerências no relato de Rafa Mir

Segundo o jornal Levante-EMV, a juíza destacou que o testemunho de Mir apresenta “incoerências e contradições”. Por outro lado, o relato da alegada vítima foi descrito como “coerente e firme” na incriminação do jogador de 27 anos.

A defesa de Mir baseia-se essencialmente no facto de a polícia municipal, chamada ao local para intervir, não ter imediatamente comunicado a denúncia apresentada pela jovem de 21 anos, bem como por outra mulher de 25 anos, que acusou um amigo de Mir, Pablo Jara, do mesmo crime. A defesa argumenta que os polícias mantiveram uma atitude descontraída e pouco interessada em investigar a fundo os acontecimentos, afirmando à família da jovem que “estava tudo bem” e que poderiam ir embora.

Detalhes das acusações e episódios de violência

A acusação contra Rafa Mir envolve alegados incidentes ocorridos após a discoteca, tanto durante a viagem de táxi até à sua casa como na residência do jogador. A jovem acusa-o de agressão sexual em diferentes áreas da propriedade, incluindo uma piscina e uma casa de banho.

Simultaneamente, a outra mulher envolvida acusa Pablo Jara de uma agressão semelhante, apesar de ter inicialmente admitido que teve relações consensuais com ele noutra divisão da casa. As tensões entre as duas mulheres, na altura sem conhecimento dos alegados abusos da outra, acabaram por resultar na expulsão de ambas da propriedade.

Argumentos vagos e hematomas inexplicados

Um dos pontos que mais fragilizou a versão de Mir foram os hematomas encontrados no antebraço esquerdo da alegada vítima. O jogador afirmou que as marcas eram resultado de a ter pegado “como uma criança” antes de a atirar para a piscina. No entanto, a juíza considerou as explicações fornecidas por Mir “vagas, inconcretas e genéricas”, não dando crédito aos seus argumentos.

Este caso está ainda a ser investigado, e as audiências continuarão à medida que as partes envolvidas são ouvidas pelas autoridades judiciais.

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