Novo recorde
O número 1 do mundo, Novak Djokovic, conquistou o seu sétimo título recorde nas ATP Finals no domingo, derrotando Jannik Sinner por 6-3, 6-3 em Turim, Itália.
Djokovic quebrou o empate de seis vitórias nas ATP Finals que ele e Roger Federer mantinham. A vitória também encerra um dos melhores anos da história do ténis masculino. O sérvio de 36 anos conquistou quatro dos cinco maiores títulos desta temporada: o Open da Austrália, Roland Garros, US Open e as ATP Finals.
O número 4 do mundo, Sinner, havia derrotado Djokovic anteriormente no torneio na fase de grupos em três sets: 7-5, 6-7, 7-6. Infelizmente, o italiano de 22 anos não conseguiu replicar a sua performance na final, perdendo rapidamente em dois sets. A partida durou apenas 1 hora e 40 minutos e foi dominada do início ao fim por Djokovic.
Antes de enfrentar Sinner na final, Djokovic jogou contra o jovem rival Carlos Alcaraz nas semifinais. Assim como Sinner, Djokovic não teve dificuldades com Alcaraz, derrotando o profissional espanhol em sets diretos por 6-2, 6-3.
A fase de grupos do torneio viu Djokovic enfrentar mais dois jovens talentos em Hubert Hurkacz e Holger Rune. Primeiro, derrotou Rune em oito sets por 7-6, 6-7, 6-3; depois, Hurkacz por 7-6, 6-4, 6-1. Djokovic teve apenas elogios para os jovens, chamando-lhes o próximo “big 3” no ténis.
Com a vitória nas ATP Finals, Djokovic ampliou para uma semana o recorde como número 1 do mundo e conquistou o seu oitavo fim de ano como número 1, também adicionando ao seu próprio recorde. Djokovic teve um recorde total de 55-6 para 2023, tornando-a uma das temporadas mais bem-sucedidas da sua carreira. Sem sinais de desaceleração, é impossível prever quantos mais títulos ganhará antes de decidir terminar a carreira.
Resumo da Partida
As Finais em Turim foram um dos encontros mais esperados deste ano, com mais de 6,6 milhões de pessoas a assistir à partida de ténis apenas em Itália. Djokovic começou bem, vencendo o primeiro break point da partida quando Sinner errou um forehand. Então, continuou a vencer o primeiro set de forma clínica, perdendo apenas dois pontos no seu próprio serviço.
Djokovic não diminuiu o ritmo no segundo set, quebrando Sinner numa game. Então, perdeu por pouco outra quebra quando tocou o topo da rede com um passing shot. Isso não fez muita diferença no final, pois Djokovic levou o set sem muitos problemas. A partida terminou com uma dupla falta, que deu ao lendário sérvio o seu sétimo título nas ATP Finals.
A grande diferença na partida foi a dominância de Djokovic com o seu serviço. Fez 13 aces e venceu 91% dos pontos do primeiro serviço.
O que vem a seguir para Djokovic?
Djokovic continua a dominar o ténis masculino mundial e, agora, detém 24 títulos de Grand Slam, o maior da história. O único Grand Slam que o sérvio não conseguiu vencer este ano foi Wimbledon, que perdeu para Carlos Alcaraz na final. A partida de cinco sets foi extremamente acirrada e teria resultado em Djokovic conquistar os quatro Grand Slams num ano civil.
Dado os seus elevados padrões, pode esperar-se que Djokovic continue a acrescentar títulos ao seu recorde no próximo ano. A sua próxima oportunidade de ganhar um título será no Open da Austrália em janeiro. Djokovic já venceu o torneio em 10 ocasiões anteriores, mais do que qualquer outro jogador.
De observar que as Olimpíadas de Paris se seguirão ao Open de França e a Wimbledon no próximo ano. Isso tornará o verão de 2024 muito ocupado para Djokovic, que poderá optar por ficar de fora de alguns dos torneios menos relevantes.