Clubes brasileiros assegurados no torneio
Na noite deste sábado (28), num evento realizado no Central Park, em Nova Iorque, a FIFA anunciou as sedes do novo Mundial de Clubes que decorrerá entre 15 de junho e 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos da América. O torneio contará com a participação de 32 equipas de diversas partes do globo.
Conheça as sedes do torneio
Entre as equipas já asseguradas na competição estão o Fluminense, Flamengo e Palmeiras, campeões de edições anteriores da Taça Libertadores. O Brasil poderá ter até quatro representantes, caso o Atlético Mineiro ou o Botafogo vençam a competição sul-americana em 2024.
O torneio seguirá o padrão dos últimos Campeonatos do Mundo, com oito grupos de quatro clubes cada. Os dois melhores de cada grupo avançarão para a fase a eliminar, que será disputada em partida única.
A grande final está prevista para acontecer no MetLife Stadium, em Nova Jersey, no dia 13 de julho. Este estádio, com capacidade para mais de 82.000 espectadores, é conhecido por ter recebido inúmeros eventos desportivos e musicais de grande envergadura.
Mais pormenores sobre a competição
O novo Mundial de Clubes poderá ter até 63 jogos, com as 32 equipas sendo divididas em oito grupos de quatro equipas cada. A competição será quadrienal, e a FIFA projeta uma receita de 2,3 mil milhões de euros (2,5 mil milhões de dólares).
A distribuição de vagas para o torneio inclui 12 equipas da Europa, seis da América do Sul, quatro das Américas do Norte e Central, quatro de África, quatro da Ásia, uma da Oceânia e um representante do país anfitrião.
Impacto e expectativas
Este novo formato do Mundial de Clubes representa uma mudança significativa em relação ao modelo anterior, que contava apenas com sete equipas. A expansão visa aumentar o interesse global na competição e proporcionar um palco mais abrangente para clubes de diferentes continentes medirem forças.
Espera-se que este torneio gere um impacto económico considerável nas cidades-sede, atraindo turistas e adeptos de todo o mundo. Além disso, a competição oferece uma oportunidade única para equipas de ligas menos proeminentes enfrentarem os gigantes do futebol europeu e sul-americano.
A FIFA tem enfatizado que este novo formato visa promover o desenvolvimento do futebol a nível global, embora alguns críticos argumentem que pode contribuir para um calendário já sobrecarregado para os jogadores de topo.
