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Imane Khelif Apela ao Fim do Bullying e Defende a Dignidade dos Atletas

- Imane Khelif Apela ao Fim do Bullying e Defende a Dignidade dos Atletas

A pugilista argelina Imane Khelif condenou as alegações infundadas sobre o seu género, afirmando que “prejudicam a dignidade humana” e apelou ao fim do bullying contra atletas.

Apelo à solidariedade Olímpica

“Envio uma mensagem a todas as pessoas do mundo para defenderem os princípios olímpicos e a Carta Olímpica, para se absterem de intimidar todos os atletas, porque isso tem efeitos enormes”, declarou Khelif em entrevista.

Efeitos devastadores do bullying

Em árabe, Khelif, de 25 anos, explicou ao serviço televisivo parceiro da agência de notícias Associated Press que o bullying “pode destruir as pessoas, pode matar os pensamentos, o espírito e a mente das pessoas”.

Conquistas e controvérsia

Khelif já garantiu uma medalha nos Jogos Paris 2024, ao apurar-se para as meias-finais da categoria de -66 kg, onde são atribuídos dois bronzes. No sábado, derrotou a húngara Anna Luca Hamori por pontos, numa decisão unânime, e na terça-feira vai disputar com Janjaem Suwannapheng o acesso à final, depois de a tailandesa ter afastado a campeã olímpica, a turca Busenaz Surmeneli.

Polémica sobre o género

Tanto Khelif como a taiwanesa Lin Yu-ting (-57 kg), que também enfrenta alegações infundadas sobre o seu género, estão no centro de uma controvérsia que o Comité Olímpico Internacional (COI) tem tentado mediar. Ambas foram banidas do mundial de 2023 pela Associação Internacional de Boxe (AIB), uma entidade excluída do olimpismo pelo COI, sem que fossem apresentados dados concretos para justificar a decisão, baseada em supostos níveis elevados de testosterona.

Apoio do COI e de Thomas Bach

O presidente do COI, Thomas Bach, defendeu a participação das pugilistas: “Estamos a falar sobre boxe feminino. Temos duas pugilistas que nasceram mulheres, que foram criadas como mulheres, que têm passaporte de mulher e que competem há muitos anos como mulheres. E esta é a definição clara de mulher. Nunca houve qualquer dúvida sobre elas serem mulheres”.

Reconhecimento e gratidão

Khelif expressou gratidão ao COI e a Thomas Bach pelo apoio: “Sei que o Comité Olímpico me fez justiça e estou feliz com esta solução porque mostra a verdade”. No entanto, recusou-se a comentar sobre se foi submetida a outros exames pela Associação Internacional de Boxe além dos testes antidoping, afirmando que não queria falar sobre o assunto.

Reação nas redes sociais

Esta situação tem gerado um intenso debate nas redes sociais, envolvendo figuras como o antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a escritora J.K. Rowling e a Primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni.

Khelif, que atingiu os quartos de final em Tóquio 2020, permanece focada nas suas competições, enquanto a polémica continua a suscitar discussões sobre o respeito e a dignidade dos atletas nos Jogos Olímpicos.

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