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Jogos Paralímpicos Paris 2024: Um Apelo à Concórdia e à Inclusão

- Jogos Paralímpicos Paris 2024: Um Apelo à Concórdia e à Inclusão

Abertura em grande estilo no coração de Paris

Paris deu início aos Jogos Paralímpicos de 2024 na quarta-feira, dia 28, com uma cerimónia ousada e marcante, realizada no coração da cidade, na Praça da Concórdia e nos Campos Elísios. Sob um céu limpo e caloroso, em contraste com a chuva que abençoou a abertura dos Jogos Olímpicos um mês antes, a capital francesa fez um apelo ao mundo para que caminhe “da discórdia à concórdia”, promovendo uma inclusão verdadeira e sem preconceitos.

Desfile da Delegação Portuguesa

A delegação portuguesa, liderada por Diogo Cancela e Margarida Lapa como porta-estandartes, foi a 127.ª das 168 a desfilar, partindo do Arco do Triunfo. A cidade de Paris, conhecida como a “Cidade Luz”, fez jus ao seu epíteto, ao iluminar a cerimónia com um espetáculo repleto de significado e simbolismo.

“Paradoxo, da Discórdia à Concórdia”: a mensagem central

Sob a direção artística de Thomas Joly, que também idealizou a abertura dos Jogos Olímpicos, a cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos apresentou o tema “Paradoxo, da Discórdia à Concórdia”. Em diferentes segmentos, dois grupos – a “sociedade fechada” e o “gang criativo” – aproximaram-se ao longo do espetáculo, simbolizando a superação das divisões através da criatividade e da cooperação.

Convite à reflexão e à inclusão

Com várias performances de música e dança, foi enfatizada a necessidade de uma “revolução da inclusão”, lembrando que 15% da população mundial vive com algum tipo de deficiência. A narrativa da cerimónia deu voz às dificuldades diárias enfrentadas por estas pessoas, destacando a importância da adaptação, da criatividade e do apoio mútuo. Após mais de uma hora e meia de desfile, ao som das escolhas do DJ Myd, a Praça da Concórdia entrou em êxtase com a chegada da comitiva francesa ao som de “Les Champs Elysées”.

A Revolução da Inclusão: um compromisso global

O presidente do Comité Paralímpico Internacional (IPC), Andrew Parsons, apelou do palco da revolução francesa para que Paris seja o cenário de uma “revolução de inclusão”. Em seguida, o presidente da República Francesa declarou oficialmente abertos os Jogos Paralímpicos de 2024, nos quais Portugal participa pela 11.ª vez.

A Chama Paralímpica: símbolo de esperança

A cerimónia culminou com a chegada da bandeira paralímpica, transportada pelo antigo atleta paralímpico John McFall, medalhado em Pequim 2008 e o primeiro astronauta com deficiência a ingressar na Agência Espacial Europeia. O hino paralímpico ecoou na Praça da Concórdia, enquanto a chama paralímpica, acesa na cidade inglesa de Stoke Mandeville – o berço dos Jogos – foi transportada por quatro atletas paralímpicos medalhados.

A chama percorreu os Campos Elísios nas mãos do velocista Marcus Rehm, passando por vários atletas, até chegar à pira paralímpica em forma de balão de ar quente, situada no Jardim de Tuileries. Acesa por cinco campeões paralímpicos franceses, a pira iluminará Paris até ao dia 8 de setembro, quando a capital francesa passará o testemunho a Los Angeles, a próxima cidade anfitriã dos Jogos Paralímpicos.

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