Uma vitória decisiva
Nuno Borges, o tenista português número um nacional e 34.º do mundo, descreveu o seu desempenho no confronto com o australiano Thanasi Kokkinakis como um verdadeiro teste à sua capacidade de manter o foco nos momentos mais críticos. Com esta vitória, Borges alcançou pela primeira vez a terceira ronda do US Open, o quarto e último major da temporada.
Um jogo repleto de altos e baixos
Jogando pelo terceiro ano consecutivo no quadro principal do US Open, Nuno Borges venceu Kokkinakis (86.º ATP) em sets consecutivos, com os parciais de 6-4, 7-5 e 7-5. “Foi mais um encontro duro, mas correu muito bem. Houve muitos altos e baixos durante os sets, especialmente no segundo, onde o 5-3 foi uma verdadeira loucura. No início, salvei alguns break points. Ele obrigou-me a jogar muito bem nos momentos decisivos do princípio ao fim, e felizmente consegui sair por cima”, explicou Borges em declarações à Lusa.
Satisfeito com o resultado
Apesar de reconhecer que “jogar à melhor de cinco sets é sempre complicado”, Borges mostrou-se satisfeito com a forma como conseguiu manter a compostura mental ao longo do jogo. Esta vitória torna-o o segundo português a passar duas rondas no US Open, seguindo os passos de João Sousa, que já se retirou do circuito.
“Penso que estive muito bem, consegui manter-me mentalmente forte do início ao fim, e isso fez a diferença. Sinto-me muito melhor do que na primeira ronda, por isso estou bastante contente com a minha prestação. Adoro estar no US Open, é um grande torneio e tem um significado especial para mim, por ter vivido aqui durante alguns anos. Estou muito feliz por alcançar pela primeira vez a terceira ronda”, completou o tenista de 27 anos.
Próximos desafios
Nuno Borges, que já tinha alcançado a terceira ronda num torneio do Grand Slam ao chegar aos oitavos de final do Open da Austrália este ano, prepara-se agora para regressar ao court. Esta sexta-feira, Borges vai disputar a segunda eliminatória da prova de pares, ao lado do compatriota e amigo Francisco Cabral, enfrentando o monegasco Hugo Nys e o polaco Jan Zielinski, os 12.ºs cabeças de série.
