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Portugal vence a primeira medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

- Portugal vence a primeira medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

A conquista de Patrícia Sampaio

Na quinta-feira, Patrícia Sampaio conquistou o bronze em -78 kg em Paris’2024, ao vencer a japonesa Rika Takayama por duplo waza-ari. Esta vitória representou a 29.ª medalha olímpica do desporto português e a primeira na presente edição dos Jogos. Patrícia Sampaio venceu no combate decisivo, o seu quinto na Arena Champ-de-Mars, com um segundo waza-ari, resultando em ippon, obtido a 1 minuto e 2 segundos do final.

A fórmula do sucesso

“Felizmente, conseguimos encontrar a fórmula”, destacou Nuno Delgado. “Para Portugal, é muito importante ter uma modalidade que, tal como o atletismo, consiga trazer medalhas com esta consistência. É crucial para o desenvolvimento do desporto nacional e o judo está de parabéns”.

O significado da Medalha

“Foi um dia muito especial”, afirmou Nuno Delgado. “A Patrícia, além de ter conseguido a primeira medalha de Portugal em Paris’2024 e de ter dado seguimento à consistência do judo nas últimas três olimpíadas, foi uma das minhas apostas em 2015. Trouxemo-la para Lisboa, ainda menor de idade, para se preparar para um momento como este”.

Renascimento do Judo em Portugal

Após a medalha conquistada por Nuno Delgado em Sydney’2000, o judo português enfrentou um “período difícil até 2016”. No entanto, nos últimos três Jogos Olímpicos, a modalidade tem estado “de parabéns” pelos resultados obtidos, com as medalhas de Telma Monteiro (Rio’2016, -57 kg), Jorge Fonseca (Tóquio’2020, -100 kg) e agora Patrícia Sampaio (Paris’2024, -78 kg).

O Contexto Atual

Apesar da judoca portuguesa Rochele Nunes (+78 kg) já ter sido afastada nos oitavos de final esta sexta-feira da sua categoria, Delgado considera que a participação do judo nacional em Paris’2024 foi “muito positiva”. Especialmente tendo em conta “o contexto atual”, já que este ciclo olímpico foi atípico, com Tóquio’2020 realizado apenas em 2021, deixando apenas três anos de preparação. Além disso, o calendário competitivo foi particularmente exigente, com os Campeonatos da Europa, do Mundo e os Jogos Olímpicos concentrados “em menos de três meses”.

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