Chegada a lisboa sem medalhas
A comitiva portuguesa de natação que participou nos Jogos Olímpicos Paris 2024 regressou a Lisboa sem os resultados pretendidos, mas com uma vontade renovada e ambição de melhorar no próximo ciclo olímpico.
Os nadadores Diogo Ribeiro, Camila Rebelo, João Costa e Miguel Nascimento chegaram a Lisboa após um voo de Paris que teve um atraso de uma hora, chegando depois da meia-noite. Foram recebidos por familiares e amigos que os saudaram pela prestação nos Jogos.
Diogo Ribeiro reflecte sobre a experiência
Diogo Ribeiro, campeão mundial dos 50 e 100 metros mariposa, expressou as suas aprendizagens: “Foi a primeira experiência e retiro muitas aprendizagens. Não são desculpas, é apenas a minha visão da experiência. Quando faço as coisas mal, sou o primeiro a admitir. Desta vez, as coisas não correram mal, mas habituei-me a bons resultados e medalhas”.
Diogo terminou em 16.º nos 50 metros livres, alcançando as meias-finais, 20.º nos 100 metros mariposa e 28.º nos 100 metros livres. O jovem nadador do Benfica, de 19 anos, comentou as condições na Vila Olímpica: “Não são as condições que se têm de adaptar a nós, somos nós que temos de nos adaptar às condições. Se ninguém falar, as coisas não vão melhorar”.
Camila Rebelo valoriza experiência
Camila Rebelo, que alcançou o 19.º lugar nos 200 metros costas femininos, destacou a experiência positiva: “Foi positivo com toda a experiência aprendida. Claro que a nossa prestação é muito importante nos Jogos Olímpicos, mas aprendi muito e vou voltar aos próximos Jogos com uma boa carga de competições”.
João Costa e a estreia Olímpica
João Costa, 32.º nos 100 metros costas, salientou a importância da sua estreia: “Foi uma participação histórica, porque foi a minha estreia em Jogos Olímpicos e vai ser sempre especial para mim. Agora é continuar a trabalhar para mais”. O nadador já olha para Los Angeles 2028.
Miguel Nascimento e a realização de um sonho
Aos 29 anos, Miguel Nascimento cumpriu o sonho de competir nos Jogos Olímpicos: “Depois de tantos anos a trabalhar para este objetivo, está concluído. Não da maneira que a equipa desejava, mas agora é ver o que falhámos e tentar perceber o que temos de melhorar, para que não volte a acontecer”. Miguel reconhece que queria mais, deixando-o “um pouco com um amargo de boca”.
Olhar para o futuro
Apesar dos resultados não terem sido os esperados, a equipa portuguesa de natação mostra-se determinada em aprender com esta experiência e voltar mais forte no próximo ciclo olímpico, com a ambição de alcançar melhores resultados em Los Angeles 2028.
